Engenheiro (a) florestal tem papel fundamental na gestão de monitoramento florestal
A
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No
século XVI, após grandes capitais europeias sofrerem com incêndios diversos,
aumentou a atividade de proteção nesse sentido. Foi nessa época em que surgiu o
conceito incipiente do Corpo de Bombeiros.
A Brigada de Incêndio, da forma que é conhecida atualmente, é relativamente recente, ainda mais em relação ao Brasil. Apesar de a lei específica ser nova, a abordagem já existia no final do século XIX, quando havia equipes voluntárias espalhadas pelo país. Diante dos bons resultados, o conceito foi consolidado.
Uma
Brigada de Incêndio é definida conceitualmente como um grupo formado por
profissionais contratados por entidade governamental, ou mesmo de empresa
particulares, que tem o objetivo de auxiliar no controle e combate a incêndios.
Uma brigada funciona de dois modos: na
identificação e eliminação de riscos de incêndios e no combate ao fogo.
No segundo caso, duas são as atribuições principais. A primeira é extinguir as chamas e, a segunda consiste em ajudar os demais indivíduos a sair do ambiente em segurança.
No segundo caso, duas são as atribuições principais. A primeira é extinguir as chamas e, a segunda consiste em ajudar os demais indivíduos a sair do ambiente em segurança.
O
fogo em Unidades de Conservação
As Unidades de Conservação (UC) são fundamentais para a conservação de diversos Biomas, formando
ilhas de proteção ambiental da biodiversidade. Apesar disso, tais Unidades
sofrem a cada ano com diversos eventos de natureza antrópica e natural,
incluindo os desmatamentos e incêndios florestais. Dentre os
impactos causados pela ocupação humana urbana, estão os incêndios que podem
alcançar grandes áreas, alterando o habitat e provocando assim a perda da
biodiversidade.
A presença – ou a ausência – proposital do fogo nas unidades de conservação ilustra bem a necessidade de ação chocando-se com as limitações do conhecimento sobre a complexidade dos ecossistemas.
A presença – ou a ausência – proposital do fogo nas unidades de conservação ilustra bem a necessidade de ação chocando-se com as limitações do conhecimento sobre a complexidade dos ecossistemas.
Manejo do fogo em Unidades de Conservação
A estrutura relacionada ao Manejo do Fogo nas unidades de conservação
(UCs) do Brasil foi alterada em 2001, com o início do programa de brigadas
contratadas, nessa época gerenciado pelo Prevfogo.
A contratação de profissionais treinados especificamente para desempenhar
atividades de proteção ao fogo, juntamente com a especialização destas ações,
melhorou a estrutura existente nas UCs para estas finalidades. No entanto, se
parece óbvio que este contingente extra de profissionais e recursos melhoraria
as ações desempenhadas, este efeito de aumento de proteção conferido pelas
unidades de conservação nos ecossistemas que abriga, ainda não foi mensurado.
Um dos motivos se deve à complexidade desta avaliação. Parte desta dificuldade
reside no fato de que o dano evitado pela presença da unidade de conservação
não pode ser diretamente observado.
O combate aos incêndios florestais é uma atividade que envolve uma
considerável variedade de riscos ao ser humano e aos equipamentos utilizados
nas frentes de fogo. A seleção de pessoal de combate deve basear-se em uma
série de exames que avaliem aspectos como: instrução escolar, condição física,
saúde e atitude psicológica. Os brigadistas devem estar preparados nos aspectos
teóricos fundamentais da prevenção e do combate (métodos de prevenção e
combate, comportamento do fogo, uso e manutenção de equipamentos e ferramentas
e normas de segurança), reforçados com os exercícios práticos correspondentes.
Uso
do monitoramento na prevenção de incêndios em Unidades de Conservação
Os brigadistas dispõem de técnicas e equipamento para
monitorarem os possíveis focos de calor em determinadas UC como dados
provenientes do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) em que há uma análise das épocas que se tem o
maior número de focos de calor e a partir desses dados dobram-se o
monitoramento nessas áreas, esses dados espaciais são fundamentais para
prevenir riscos mais graves a vegetação.
Além disso, para fazer o trabalho diário de
monitoramento do desmatamento e dos focos de calor nas Unidades de Conservação
Federais o Instituto conta, ainda, com uma Sala
de Monitoramento e Informações Ambientais. É lá que o corpo técnico
especializado na área produz as informações cruciais, principalmente, sobre os
focos de calor e desmatamento no território brasileiro. Por exemplo, nesse setor
calcula-se a área atingida por incêndios em UC's federais, elabora-se alertas de
desmatamento nas UC's com base nos sistemas PRODES e DETER e dão forte apoio na
área de geoprocessamento às equipes de fiscalização e combate a incêndios
florestais, para que essas últimas entrem em operação com o máximo de
eficiência possível.
As brigadas de
incêndios em UC's estão dotadas de veículos, moto-bombas, abafadores, bombas
costais, radiocomunicação, entre outros equipamentos de proteção individual
(EPI) usados pelas brigadas anti-incêndio. Além disso o ICMBio conta com
contratos para uso de aviões air tractor
(que lançam água sobre a vegetação em chamas) caso haja necessidade.
As tecnologias utilizadas pelos brigadistas em UC's podem
ser maximizadas com o uso de monitoramento remoto com sistemas de câmeras de vídeo e
transmissão de imagens e dados de alta tecnologia, essa
tecnologia não é somente utilizada em áreas de florestas plantadas, mas também
tem grande potencial para ser utilizada no monitoramento de UC's. A utilização
de câmeras possibilita ainda Economia e
contenção de despesas com vigilantes e outros guardas constantes, além de possibilita
a redução de custos operacionais, que podem ser revertidos para outros
investimentos dentro da própria UC.
...
E
aí floresteiro, o que achou dessa matéria? Deixe sua opinião ela é importante
para nós.
Com
informações de:
SILVA, Júlio
César da et al . Avaliação de brigadas de incêndios florestais em unidades de
conservação. Rev. Árvore, Viçosa
, v. 27, n. 1, p. 95-101, Feb. 2003 .
Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-7622003000100013&lng=en&nrm=iso>.
access on 14 Dec. 2018.
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