Veículo voadores não tripulados podem ajudar a restaurar florestas
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Todos sabemos da importância dos drones nos dias atuais, eles servem para despoluir os portos, salvam vidas na Ruanda,
além de servir para segurança e tantas outras coisas. E agora, eles
também podem frear o desmatamento e recuperar tudo o que foi destruído
por ele.
Uma startup britânica resolveu
apostar no poder dos drones para plantar um bilhão de árvores por ano de
maneira rápida e autônoma, uma solução à altura da grande devastação
das florestas.
O projeto é conduzido pele engenheira
Susan Grahams da Biocarbon Engineering. Segundo a empresa, o uso de
drones seria mais eficiente e preciso que os métodos tradicionais
adotados no mercado, como o plantio manual de árvores e a distribuição
de sementes secas por via aérea.
“Nossa solução equilibra esses dois
métodos. Em primeiro lugar, por meio do plantio de sementes germinadas,
utilizando técnicas de agricultura de precisão. Em segundo lugar, por
ser escalável e automatizada, a nossa tecnologia reduz
significativamente os requisitos de mão de obra e custos.”, segundo a
empresa.
Susan Grahams ainda ressalta,
“Estamos trabalhando para combater o desmatamento em escala industrial
com o reflorestamento em escala industrial”.
“A empresa planeja já nos primeiros
testes realizados ter potencial de plantarem cerca de 36.000 sementes
de arvores por dia com capacidade de 10 sementes por minuto”, relata
Grist Liz. “Isso significa cerca de 1 bilhão por ano”.
Em um primeiro momento, com ajuda de
um drone, a BioCarbon reúne dados detalhados do terreno, a fim de
produzir mapas 3D de alta qualidade sobre as terras agrícolas,
plantações e áreas a serem restauradas.
Drones tem sido gandes aliados à agricultura, produção florestal e conservação. |
Após todo mapeamento, os drones
realizam as atividades de plantio de precisão. Então pequenas são
lançadas ao solo, e se rompem liberando, assim, as sementes germinadas.
Mas a solução para nossos problemas
florestais pode não ser tão simples, diz Grist Liz O centro de estudo
do projeto é cético, destacando que o plantio de 1 bilhão de sementes
não significa que você ganha 1 bilhão de árvores. Ela escreve,
replantio não desfaz o dano considerável que o desmatamento faz para o
solo pois as florestas renasce não têm a mesma biodiversidade, por
exemplo.
E tem outra razão pela qual uma parte
da população pode não gostar da idéia do drone: No Canadá, por exemplo,
o trabalho árduo de reflorestamento em Ontário e British Columbia serve
como uma fonte de emprego para os cidadãos. Os drones podem custar
apenas 15 por cento do custo do método de plantação tradicionais por
isso é fácil ver como as máquinas poderiam assumir mais um trabalho. O
plantio de árvores com a mão-de-obra convencional é um trabalho duro e
pode demorar até dois meses de trabalho humanos para plantar 100.000
árvores trabalhando durante todos os dias com grande margem de erros sem
contar com o mau tempo. Em contrapartida, um par de pessoas que operam
drones poderia plantar mais de 100.000 árvores em uma única semana. O
que você pensa sobre este projeto? Deixe sua opinião aqui nos
comentários.
Via: Engenhariae; Mercadrone e Exame.
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