HISTÓRIA FLORESTAL
Em 1958, Paulo Ferreira de Souza escreveu o livro “Escola Nacional de Florestas: a necessidade de sua criação”
Reconhecido como o maior entusiasta para a criação de uma escola de Engenharia Florestal no Brasil, a história do Professor Paulo Ferreira de Souza nem sempre é explorada e conhecida pela comunidade florestal. É por esse motivo que apresentamos a biografia do personagem conhecido entre os estudiosos de história florestal, como “o pai da engenharia florestal no Brasil”. A Academia Nacional de Engenharia (Rio de Janeiro), em sessão plenária do dia 3 de janeiro 1999, aprovou o nome do Eng. Paulo Ferreira de Souza como patrono da área da Engenharia Florestal.
Paulo Ferreira de Souza foi o primeiro diretor nomeado pelo Governo para exercer o cargo e implantar a Escola Nacional de Florestas. A nomeação deu-se em virtude de ser o principal batalhador e defensor da criação do curso de engenharia florestal visando desenvolvimento e crescimento da área e temática no país. Em 1958, Dr. Paulo escreveu o livro “Escola Nacional de Florestas: a necessidade de sua criação”, que muito contribuiu para que essa luta e militância se concretizasse. Ele tomou posse em março de 1962, tendo exercido o cargo até ser substituído pelo Dr. João Maria Belo Lisboa.
Paulo Ferreira de Souza nasceu em 7 de março 1898, Engenheiro Agrônomo formado pela Escola Agrícola Luiz de Queiroz, de Piracicaba em 1917, especializou-se em Silvicultura pela Universidade de Yale, Estados Unidos (1918-1920).
No ano de 1929, um trabalho do engenheiro agrônomo Paulo Ferreira de Souza, já então especializado na área florestal, apresenta a situação do ensino da Silvicultura no Brasil. Foi nessa época que a ideia se espalhou, com diversas manifestações individuais feitas oralmente ou por escrito em boletins do Ministério da Agricultura, anais de congressos e em jornais. Era questionado o fato de o ensino da ciência florestal estar restrito à disciplina ou abordagens de Silvicultura, em cursos de Agronomia, sem maiores ênfases. Além disso, muitos cursos de Agronomia não tinham tido estas abordagens em certos períodos, como a então “Escola Nacional de Agronomia”, no período de 1916 a 1920.
Paulo Ferreira de Souza apresenta em 1958 um importante panorama do ensino florestal brasileiro em seu livro “Escola Nacional de Florestas, Necessidade de sua criação”. Conforme citado na obra, o país precisava de uma vigorosa política florestal que promovesse o conhecimento de nossas próprias árvores e florestas para que fosse possível frear a devastação.
Paulo Ferreira de Souza é o autor do anteprojeto de Lei que criaria a Escola Nacional de Florestas no Brasil. Em 1958, juntamente com o Prof. Wanderbilt Duarte de Barros, acompanhou uma delegação da FAO em despacho com o então Presidente da República Juscelino Kubitschek, onde foi levada a proposta de criação de uma escola de florestas no Brasil. Originalmente, desejavam que fosse localizada em Seropédica, Rio de Janeiro. Juscelino concordou com a criação, mas determinou que fosse implantada em Viçosa, Minas Gerais. Finalmente em 1960 a escola foi criada com o nome de ENF - Escola Nacional de Florestas. A aula inaugural do curso foi ministrada pelo Prof. Paulo Mário del Giudice, às 10 horas do dia 09/05/1960.
Em entrevista cedida à Central Florestal em 2019, o Professor Sebastião Amaral Machado (UFPR), fez importante menção e destaque ao Prof. Paulo Ferreira de Souza:
"...Sem dúvida alguma o principal mentor responsável pelo primeiro curso no Brasil foi o Doutor Paulo Ferreira de Souza. O Doutor Paulo, como o chamávamos, logo após se graduar em Agronomia e entrar para o Ministério da Agricultura trabalhando na parte florestal, em 1926 foi fazer um aperfeiçoamento na Universidade de Yalle. Durante o seu período de quase dois anos nos Estados Unidos ele se inteirou do quão esse país estava adiantado em termos florestais comparativamente com o Brasil. Nessa época a Engenharia Florestal nos EUA já era consolidada. Ao regressar ao Brasil ele começou a propagar este avanço e a sugerir que o Brasil necessitava de um curso de formação florestal a nível superior. Assim ele foi ao longo do tempo convencendo outros profissionais da necessidade que o país tinha de criar seu curso de Engenharia Florestal. Apesar da insistência do Doutor Paulo ao longo dos anos, tempos se passaram até que a ideia se amadureceu, para em 1960, ser criado o curso..."
Tivemos acesso a listagem de experiências e produções técnicas e científicas do Dr. Paulo, abaixo apresentamos uma versão de currículo do Dr. Paulo Ferreira de Souza, o grande responsável pelo início da formação florestal no Brasil, sem dúvidas merecedor de honrarias e respeito de todos engenheiros e engenheiras florestais deste país.
Paulo Ferreira de Souza
Naturalidade: Piracicaba, São Paulo – Brasil.
Data de Nascimento: 7 de março 1898
Data de Falecimento: 2 de maio de 1973.
FORMAÇAO
Engenheiro Agrônomo pela Escola
Agrícola Luiz de Queiroz de Piracicaba em 1917.
Especialização em Silvicultura pela Universidade de Yale, Estados Unidos. 1918-1920.
ATIVIDADES PROFISSIONAIS:
FUNÇÕES TÉCNICAS:
- Chefe de Cultura do Ministério da Agricultura
- 1917 por concurso 1° lugar.
- Inspetor Agrícola do Serviço de
Agricultura Prática do Ministério da Agricultura -1918- por concurso 1º lugar.
- Inspetor Agrícola do 8º Distrito –
Pernambuco- 1921.
- Membro da Comissão Organizadora do Serviço Agronômico de
Pernambuco – Recife – 1923.
- Inspetor Geral Interino do Serviço Florestal do Brasil
1926.
- Inspetor Geral Efetivo do Serviço
Florestal do Brasil 1931.
- Chefe da secção de essências
Florestais da Diretoria do Fomento e defesa agrícola da Diretoria Geral de
Agricultura – 1933.
- Chefe do Horto Florestal do Distrito Federal - 1933.
- Membro da Comissão de Elaboração do
Código Florestal - 1933.
- Diretor do Serviço de Irrigação,
Reflorestamento e Colonização do Departamento Nacional da Produção Vegetal –
1934.
- Membro do Conselho Florestal
federal – 1934 - 1943.
- Elemento de ligação entre o
Ministério da Agricultura e o Instituto Nacional do Pinho – 1942.
- Diretor do Serviço de Irrigação,
Reflorestamento e colonização do departamento nacional da produção vegetal –
1934.
- Membro do Conselho Florestal
Federal – 1934/1943.
- Elemento de ligação entre o
Ministério da Agricultura e o Instituto Nacional do Pinho – 1942.
- Chefe de Secção de Parques
Nacionais do serviço Florestal do Ministério da Agricultura – 1943.
- Diretor Substituto do Serviço
Florestal Do Ministério Da Agricultura – 1943.
- Chefe da Secção de Silvicultura do
Serviço Florestal do Ministério da Agricultura – 1951.
- Diretor Substituto do Serviço do
Ministério da Agricultura – 1951.
- Diretor Geral do Departamento de
Recursos Naturais Renováveis do ministério da agricultura – 1964.
- Membro da Equipe de Planejamento do
Setor Florestal do Plano do SALTE.
- Membro do Comitê Consultor Permanente
de Florestal e Produtos Florestais da FAO – 1949.
FUNÇÕES DE MAGISTÉRIO:
- Professor do Curso de Agrônomos Regionais – 1937.
- Professor de Tecnologia Industrial
Aplicada do Curso de Agrônomo Silvicultor dos cursos de Aperfeiçoamentos e Especialização
da Universidade Rural do Rio de Janeiro (1943/1948 – 1951/ 1952 – 1958/ 1959).
- Professor da Disciplina de
tecnologia da Madeira do Centro Pan – Americano de Recursos Naturais – 1954.
- Presidente da Comissão para criação da Escola Nacional de
Florestas de Viçosa, da Universidade Rural do Estado de Minas Gerais – 1960.
- Diretor da Escola Nacional de Florestas de Viçosa, da
Universidade Rural do Estados de Minas Gerais (1961).
- Membro da Comissão Organizadora da
Escola de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
- Professor Catedrático das Disciplinas de Utilização dos Produtos Florestais e Tecnologia da Madeira da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1967 – 1970).
PARTICIPAÇÕES EM REUNIOES CIENTÍFICAS:
- Secretário do 1° Congresso de
Agricultura do Nordeste brasileiro – Recife – 1923.
- Delegado do Estado de Pernambuco na
reunião dos Delegados dos Estados, para Regulamentação do Serviço Florestal do
Brasil – 1925.
- Membro da Comissão Florestal
Americana – 1929.
- Representante do Ministério da
Agricultura na Assembleia Geral do Centro do Comércio e Industrias de São Paulo
para elaboração do Projeto de Padronização das Madeiras do Estado de São Paulo-
1934.
- Congresso de Florestas – Genebra –
1947.
- Secretário Geral da Conferência
Latino – Americana de Florestal e produtos Florestais – Teresópolis – 1948.
- Congresso de Florestas – Washington
– 1948.
- Delegado do Brasil na Conferência
Interamericana de Conservação dos Recursos Naturais Renováveis, em Denver -
1948.
- Membro da Expedição Aeronáutica
Roncador – Xingu para pesquisa de essências florestais – 1950.
- V Congresso Mundial de Florestas
–Seattle – 1960.
- IV Seminário Pan – Americano de
Sementes – 1963.
- IX Reunião da Comissão Florestal
Latino – Americana – Curitiba – 1964.
- Congresso Florestal Brasileiro – Curitiba – 1968.
PARTICIPAÇÃO EM ENTIDADE DE CLASSE:
- Membro da
“American Forestry Association”
- Membro da
“Society of American Foresters”
- Membro da
“Yale Forest School Alumni Association”
- Membro da
“Societè des Amis et Ancien Eléves de L’ Ecole Nationale dês Eaux et Forêts”,
de Nancy.
- Membro da Sociedade Nacional de
Agricultura.
- Sócio do Clube de Engenharia do Rio
de Janeiro.
- Membro da “National Geografic Society”.
HONRARIAS E HOMENAGEM:
- Comendador da Benemérita Ordem da
Árvore – 1955
- Medalha Comemorativa da Campanha de
Educação Florestal – 1956.
- Medalha D. João VI, do seu
Sesquicentenário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro – 1958.
- Paraninfo da 1ª Turma de Engenharia
Florestais, da Escola Nacional de Florestas - Curitiba – 1964.
- O Diretor Acadêmico da Escola de
Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural do Rio de janeiro, por
deliberação da Assembleia Geral do corpo discente da referida Escola, passou a
ser denominado Diretório Acadêmico Paulo de Souza – 1967.
- A Biblioteca do Instituto de
Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro recebeu em 1977 o
nome de “Biblioteca Paulo Ferreira de Souza “.
- Academia Nacional de Engenharia, em sessão plenária do dia 3 de janeiro 1999, aprovou o nome da Engenharia Paulo Ferreira de Souza com Patrono da área da Engenharia Florestal.
PUBLICAÇÕES:
- “Photosyntese” – Tese de Concurso para a 5ª. Cadeira da Escola
Superior de Agricultura e Medicina Veterinária de Niterói – Oficina Gráfica do
Jornal do Comercio – Recife, 1925.
- “O Problema de Suprimento de Madeira no Mundo” – Revista Chácaras e
Quintais – pag. 497 - maio 1928.
- “O Laboratório de produtos Florestais de Madison” - Revista Chácaras e
Quintais – pag. 593 - junho 1928.
- “Ensaio Dendrométrico” – 1928.
- “Serviço Florestal do Brasil” – Revista Florestal – nº1 pag. 12, julho
1929.
- “Perspectivas e Confrontos” – Revista Florestal – n°1 pag.14, julho
1929.
- “Conselhos aos Agricultores” – Revista Florestal - nº 1 pag. 16, julho
1929.
- “O Ensino da Silvicultura" - Revista Florestal nº 2 pag. 4, agosto
1929.
- Membro da Comissão de Elaboração do Código Florestal - 1933.ag. 16 julho
1929.
- “Resumo Histórico do serviço Florestal Norte-Americano” – 1929.
- “A Riqueza Florestal do Brasil” – Anais do Ministério da Agricultura
pag. 476 – 1929.
- “Árvores de Sombra e de Ornamentação” - Revista Florestal nº6 pag. 3,
dezembro 1929.
- “Árvores Florestais” – Revista Florestal n° 10 pag. 3, abril 1930.
- “Em pról do Reflorestamento “– 1930.
- “O Serviço Florestal dos Estados Unidos” – Revista Florestal n° 11
pag. 3, maio 1930.
- “As madeiras do Pacífico” – 1930.
- “Apontamentos sobre a Flora de Goiás” –Revista florestal n° 1 e 2,
pag. 44, Julho 1930.
- “Relatório da fazenda Itatuba” – Boletim de Agricultura da Secretaria
de Agricultura de São Paulo n° 5 e 6, pag. 567, maio/junho 1930.
- “A Usina de creosotagem da E. F. Central do Brasil” – Oficina Gráfica
Alba – Rio de Janeiro, 1934.
- “Legislação Florestal – 1ª Parte: Legislação Histórica – (1789- 1889)”
– Seção de publicidade da Diretoria de Estatística do Ministério da Agricultura
– Rio de Janeiro, 1934.
- “Legislação Florestal – 2ª Parte: Leis Florestais dos Estados dos
Estados” – Seção de Publicidade da Diretoria de Estatística do Ministério da
Agricultura - Rio de Janeiro, 1935.
- “Legislação Florestal – 3ª Parte: Leis Florestais da União e do
Distrito Federal” –
- “O Ensino da Silvicultura” – 1936.
- “Contribuição para o estudo do problema dos Parques Nacionais” – Seção
de Publicidade da Diretoria de Estatística do Ministério da Agricultura – Rio
de Janeiro, 1936.
- “Silvicultura “1940.
- “The Brasilian Forests” – 1941.
- “Traços Biográficos de Samuel J. Record” – 1945.
- “Principais Madeiras do setor do setor Leste do Brasil” – 1945.
- “Preservação de Madeiras” – 1945.
- “Tábuas de Fibras e suas Aplicações” – 1945.
- “A Madeira na Economia Nacional” – 1946.
- “Tecnologia de Produtos Florestais” – Imprensa Nacional, Rio de
Janeiro – 1947.
- “Industria Madeireira” – Imprensa Nacional, Rio de Janeiro – 1947.
- “Madeiras de Construção e Acondicionamento” – 1947.
- “Plásticos” – 1947.
- “Escolas de silvicultura” -1948.
- “Sementes de Essências Florestais” – 1948.
- “Conservation of Brazilian Forests” –Trabalho Apresentando na
Conferência Interamericana de Conservação de Recursos Naturais Renováveis –
Denver – 1948.
- “Naturais Renováveis Serrarias” – 1948.
- "Grandes e Pequenas Serrarias" – 1948.
- “Classificação de Madeiras” – 1948.
- “Development ad Silviculture of Tropical Virgin Forests” – 1949 (Abre
os Anais do III Congresso Mundial de Silvicultura - Helsinki).
- “Aproveitamento das Florestas Tropicais” - 1949.
- “Plano de Reflorestamento para as Usinas Siderúrgicas dos Siderúrgicas
do Centro do País” - Gráfica Guaraniy Ltda. – Rio de Janeiro 1951.
- “Seletor Bibliográfico” – 1951.
- “Percentagem Germinativa de Sementes de Essências Florestais” 1952.
- “Dos Primórdios da Silvicultura” – 1954.
- “Evolução da Silvicultura” – Jornal do Comércio – Rodrigues & Cia.
– Rio de Janeiro, 1954.
- “Apontamentos Florestais” – Separata dos Arquivos do Serviço Florestal
do Ministério da Agricultura – Rio de Janeiro, 1957.
- “Pesquisas Florestais” – Editora Gráfica Guarany Ttda. Rio de Janeiro,
1958.
- “Escola Nacional de Florestas – Necessidade de sua criação” – Serviço
Gráfico do IBGE – Rio de Janeiro – 1958.
- “The New School of Forestry of Brasil” – Trabalho apresentado no V
Congresso Mundial de Florestas – Seattle – 1960.
- “Sementes de Essencias Florestais” – Sociedade Gráfica Vida Doméstica
Ltda. -Rio de Janeiro, 1961.
- “A Importância da Pesquisa na Industria Florestal” – 1966.
- “A Floresta na Antiguidade” – 1968.
- “Síntese das Indústrias Florestais” 1968.
- “Principais Indústrias Florestais” – 1968.
- “Histórico da Escola de Florestas da Universidade do Paraná” – 1969.
- “Terminologia Florestal – Glossário de Termos e Expressões Florestais”
– Rio de Janeiro – Gráfica do IBGE 1973.
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Se você é leitor da Central Florestal, e tem mais informações sobre o Dr. Paulo Ferreira de Souza, nos escreva para centralflorestaloficial@gmail.com e compartilhe conosco mais histórias que possam compor esta e outras matérias.
Por | Luciano C. J. França, 12 de dezembro de 2020 | Central Florestal
Com informações de:
> Fotografia cedida e
enviada pelo Eng. Florestal José Maia;
> Alguns registros
históricos obtidos oralmente com Geraldo dos Santos, Eng. Florestal, Turma 1964
(UFV);
> Currículo
obtido em: https://www.flickr.com/people/69869394@N08/
>
Ladeira, H. P. Quatro Décadas de Engenharia Florestal no Brasil. Sociedade de
Informações Florestais: Viçosa, 207p., 2002.
>Lima, S. M. Evolução
da criação dos cursos de engenharia florestal no Brasil. Monografia apresentada
à UFRRJ, Disponível em: http://www.if.ufrrj.br/inst/monografia/2007II/Suelen%20Marquione%20Lima.pdf
> Entrevista Prof. Sebastião Machado: http://www.centralflorestal.com.br/2016/11/exclusivo-entrevista-com-professor-dr_17.html
Me surpreendeu a figura de Paulo Ferreira de Souza.
ResponderExcluirNascido em Piracicaba e formado na Escola Agrícola Luiz de Queiroz,na sua origem não é lembrado.
Sempre achava que o termo sustentabilidade hoje tão vulgarizado, tinha origem Florestal.O livro de Hans Carl von Carlowitz só confirma essa suspeita.Durante a minha bolsa de estudos no Japão (1965-1967)onde segue a escola alemã aprendi sobre o manejo sustentável. Naquela época esse termo no Brasil era desconhecido e desconfio que foi citado pela primeira vez em 1973, quando informei que esse manejo poderia ser aplicado em Euterpe edulis. Corrijam se estiver errado.
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