Somente em Portugal,
os prejuízos com incêndios em florestas custam 6 vezes mais que prevenção
A prevenção de incêndios florestais custaria por ano 165 milhões de euros somente em território português, quando os prejuízos resultantes dos fogos causam um prejuízo de milhões, seis vezes mais, segundo as contas das associações portuguesas Quercus e Acréscimo.
No
Brasil, os incêndios florestais têm se tornado cada vez mais corriqueiros,
assim como em diversos países do mundo. Recentemente, incêndios de grandes proporções
atingiram países como Portugal, Espanha, Canadá, EUA, entre outros. Além do
enorme impacto ambiental causado por este tipo de desastre, existe uma forte
questão socioeconômica envolvida, já que diversas famílias e populações
próximas ao local dos incêndios abandonam seus lares e a região, grande parte,
por muitas vezes demora anos para retomar a sua normalidade econômica.
No
Brasil, alguns casos mais recentes de grandes incêndios, tais como o ocorridos na região Amazônica nos últimos dias, dentre alguns locais que foram outrora praticamente devastados, os principais foram: no Horto Florestal em Campos do
Jordão, Parque Nacional da Chapada Diamantina na Bahia, Parque Nacional da
Serra Bocaína na divisa entre São Paulo e o Rio de Janeiro e na Chapada dos
Veadeiros em Goiás. Esses são apenas alguns exemplos dos diversos incêndios que
ocorrem em áreas naturais do país.
Por que ocorrem tantos incêndios florestais no planeta?
Os
incêndios ocorrem principalmente em função da mudanças intensas do uso do solo, com o
aumento de áreas de culturas agrícolas, cultivos florestais comerciais ou pecuária, que
possuem material combustível predominantemente fino e em quantidade, que
facilitam o início e propagação dos incêndios, além da presença humana, que é
responsável pelo início da grande maioria dos incêndios.
Os
incêndios causam anualmente prejuízos de milhões pela destruição de florestas
produtivas, além dos prejuízos ambientais, matando animais silvestres,
destruindo matas nativas e muitas vezes invadindo áreas urbanas, com acidentes fatais.
Por isso, os incêndios florestais devem ser combatidos principalmente de forma
preventiva, aplicando a legislação vigente, utilizando-se dos diferentes meios
de divulgação para informar a população sobre os riscos de
incêndios, especialmente em períodos críticos, e reduzindo os
materiais combustíveis e as fontes de propagação de incêndios.
Custo dos incêndios florestais às propriedades
rurais
Os prejuízos
que o fogo traz consigo nunca superam suas vantagens. O constante emprego do fogo em atividades agrícolas no Brasil gera
uma grande dualidade, muitas vezes esse é visto como um “mal necessário”, pois
é um artifício que auxilia o aumento da produtividade, mas que também pode
destruir toda a produção quando mal manejado.
Existem,
ainda, situações em que acontecem queimadas espontâneas. Porém, na maioria das
vezes, são feitas de maneira intencional com o único propósito de eliminar
plantas invasoras. O elevado número
de incêndios acidentais acontece por conta de queimadas iniciadas por
proprietários rurais.
Estima-se
que 16% dos incêndios na fronteira amazônica, por exemplo, sejam originados de
forma intencional, sendo 84% de maneira acidental. Em média, cada proprietário rural perde cerca de 2 hectares de
pastagem em decorrência de incêndios acidentais na Amazônia brasileira todos os
anos.
Os
principais custos causados por fogos florestais, estão associadas as seguintes
atividades:
Detecção e prevenção a prejuízos gerados por incêndios no
Brasil
Detectar e prevenir dados de
incêndios é de fato a principal estratégia como o fogo. As ações de controle e
prevenção ao desmatamento gerado pelas queimadas são realizadas hoje no país
pelo ministério do Meio Ambiente (MMA), com suas ações quem seguem as
diretrizes instituídas pelos Planos de Ação para Prevenção e Controle do
Desmatamento, já que este contém metas e medidas que visam a diminuição do
grande número de áreas queimadas pelo Brasil.
Entretanto, além as florestas
nativas, as áreas plantadas requerem dos seus proprietários a atenção
específicas. O monitoramento de focos de incêndios e áreas de queimadas é fundamental
para a redução de números e prejuízos econômicos, ambientais e sociais.
Existem hoje muitos dispositivos
capazes de detectar focos de incêndio, a fim de antecipar os riscos e controlar
incêndios em áreas de vegetação.
Novas tecnologias de detecção
Fontes utilizadas:
Ministério
do Meio Ambiente (MMA). http://www.mma.gov.br/informma/item/15252-n%C3%BAmero-de-inc%C3%AAndios-florestais-%C3%A9-o-menor-em-20-anos.html
Agência
Embrapa de Informação Tecnológica. http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/eucalipto/arvore/CONTAG01_59_1912200211917.html
Pensamento
Verde. https://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/incendios-florestais-impactos-ambientais-e-economicos/
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