Papel semente deve ganhar mercado
Não é comum ver flores ou plantas saindo de uma folha de papel. Não necessariamente dessa forma, mas algumas folhas de papéis podem sim se “transformar” em plantas ou flores, basta enterrá-las e regá-las por alguns dias. E as empresas têm investido fielmente nesse papel que é conhecido como papel semente, que, na sua grande maioria, é proveniente de um papel reciclado e ecológico.
Além de gerar um produto sustentável, as empresas têm investido em parcerias com catadores de lixo e outras empresas de tintas utilizadas na impressão. Isto porque o primeiro atua na separação do lixo e sucessivamente do papel e o outro no consumo de água. Ele - o papel - pode ser de diversas gramaturas e contém algumas sementes dentro dele, introduzidos durante o processo de fabricação.
O resultado vem depois que o papel é usado e ao invés de ser descartado ele pode se “transformar” em uma planta ou flor. Durante testes realizados, as sementes que mais vingaram foram as de rúcula, agrião e manjericão; as flores são: cravinho francês e boca de leão; e os chás de camomila e erva-doce.
Esse papel está em diversos formatos, como em brindes, convites de aniversários e casamentos. Normalmente, há uma instrução nele que mostrar como plantar. “Primeiro é preciso picar e molhar o papel. Em seguida, enterrá-lo com uma camada fina de terra sobre ele”, está em um dos selos de instruções. Segundo informações da própria internet, muitas pessoas que plantaram conseguiram obter bons resultados.
Sementuca: papéis de semente feitos com bitucas de cigarro
Em São Paulo um grupo de estudantes do curso de administração da Escola Técnica Estadual Heliópolis produz o papel semente a partir dos filtros de cigarros. Ele recolhem as bitucas e as colocam em um tratamento químico para retirar substancias toxicas e o odor, depois iniciam a produção artesanal, adicionando sementes.
Segundo os estudantes o objetivo é fazer com que o material deixe de ser descartado nos aterros sanitários e passe a ser germinado nas casas das pessoas. Fora isso, cada folha de A4 produzida pode ser vendida por R$ 0,25. Eles afirmam que a cada trezentas bitucas é possível produzir sete folhas de sulfite A4.

Fonte: Painel Florestal

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