É a Ocotea marumbiensis, árvore da família das Canelas, que ganhou este nome em alusão ao Pico do Marumbi, na Serra do Mar do Paraná, onde foi encontrada.
![](http://1.bp.blogspot.com/-xuV97HUXLCY/UZuNDyS_xoI/AAAAAAAAAs0/d6lV71QPXgQ/s320/300x450x4-512427e7d4a69020fbd9ef1f9c16e84acf8ccc3583079.jpg)
"Eu desenvolvia um mestrado em Botânica na Universidade Federal do Paraná quando coletei uma amostra com flores que não consegui enquadrar em nenhuma das espécies já conhecidas", conta Brotto.
A Ocotea Marumbiensis, descoberta e catalogada por Brotto no final de 2012, alcança dez metros de altura. Suas flores têm coloração esverdeada e os frutos, quando maduros, são pretos e lustrosos.
A florada normalmente ocorre de janeiro a outubro e os frutos podem ser vistos entre maio e novembro. "A árvore tem distribuição restrita, encontrada apenas no Paraná e em Santa Catarina", informa o pesquisador.
Ele conta que pesquisar novas espécies vegetais é apenas um dos trabalhos
desenvolvidos pela equipe do Museu Botânico. "Pesquisamos em todo o Brasil", diz. "Quanto maior for o número de espécies catalogadas numa região, mais importante e rica é a sua biodiversidade", justifica.
O pesquisador explica que a equipe do Museu Botânico Municipal de Curitiba já coletou aproximadamente 530 espécies novas para a Ciência. "A grande maioria foi coletada pelo Dr. Gerdt Hatschbach, fundador do herbário em 1965", afirma Brotto.
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