Também conhecidas como guaritas, elas são fundamentais no monitoramento florestal e detecção de focos de fumaça ou incêndios

A
 ocorrência de incêndios florestais é motivo de preocupação dos manejadores florestais e tomadores de decisão, dentre os vários procedimentos utilizados para redução das causas dos incêndios, a vigilância ou a fiscalização é imprescindível em qualquer planejamento de proteção florestal, para isso as torres de monitoramento podem ser imprescindíveis. Por ser temática pouco abordada no setor e de tal forma na academia, é que a Central Florestal elaborou essa revisão, a mostrar a evolução das torres desde seus primeiros usos, até a atualidade, com câmeras e sensores acoplados para detecções de alta precisão.
As torres de observação ou guaritas florestais, geralmente instaladas pelas empresas em áreas de povoamentos comerciais, ou em unidades de conservação, elas são muito importantes para observação e detecção de focos de incêndios ou fumaça, de tal forma que se possa antecipar as ações de controle e combate e, evitar-se maiores danos ambientais, econômicos e sociais.

Onde surgiu a ideia das torres florestais?

A história das torres de observação de incêndios antecede o Serviço Florestal dos Estados Unidos, fundado em 1905. Muitos municípios, empresas madeireiras privadas e organizações florestais estaduais operavam torres de observação contra incêndios por conta própria já no início dos anos 1900.
Embora muitas torres de observação de incêndios tenham caído em desuso devido à negligência, abandono e declínio dos orçamentos, alguns funcionários do corpo de bombeiros americano, fizeram um esforço para preservar as antigas torres de incêndio, argumentando que um bom conjunto de olhos humanos observando a floresta em busca de incêndios florestais pode ser uma medida eficaz e barata de segurança contra incêndios.

Uma das primeiras torres de monitoramento utilizada nos EUA no início dos anos 1900

Uma torre de observação de incêndios é conceitualmente uma estrutura metálica ou de madeira, que fornece alojamento e proteção para uma pessoa conhecida como “guarda florestal" ou “vigia de incêndio", cujo dever é estar atento aos incêndios, ou focos de fumaça. As torres geralmente são edifícios pequenos, muitas vezes localizado em sítios estratégicos de um plantio florestal, ou em áreas nativas, sobre o cume de uma montanha ou outro ponto alto, a fim de maximizar a distância de visão e alcance. A típica torre de observação consiste em uma pequena sala, conhecida como uma cabine localizada no topo de uma grande torre de aço ou madeira.

Tecnologia em torres para monitoramento florestal

Da década de 1960 até a década de 1990, as torres ficaram em segundo plano em relação a novas tecnologias, aeronaves e melhorias nos rádios. Seguindo o avanço do setor florestal no Brasil, inovações em equipamentos de alta precisão tem sido utilizada com sucesso para detecção de fumaças ou focos de incêndios. Abaixo veja alguns modelos de torres de monitoramento pelo mundo.

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Fontes utilizadas nessa matéria:

Serviço Florestal dos EUA - https://www.fs.fed.us/



2 Comentários

  1. Muito bom o conteúdo. Achei muito interessante esse modelo de utilização de câmeras.

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  2. As torres são de estrema importância nas plantações florestais porque com eles conseguimos detectar o ponto por onde começa o incêndio e por onde ela está a se propagar, e assim podemos arranjar mecanismos de como combater o

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