O agravamento da crise
econômica, política, ética e moral a partir de 2015 foram um balde
de água fria na carreira de engenharia. Cinco anos antes, o país falava em
déficit e até em apagão de engenheiros, em suas múltiplas áreas de atuação.
Muitos estudantes apostaram seu futuro profissional na área porque havia
oportunidades de sobra para os recém-formados, havia empresa recrutando
profissionais na sala de aula, e os mais experientes eram disputados com altos
salários e benefícios. De fato, viveu-se o cenário dos sonhos para qualquer
profissional das engenharias. Contudo, o mercado de trabalho virou do avesso
com a crise e as oportunidades chegaram a escassez e a uma maior competitividade.
Com uma gama de possibilidades de atuação nas ciências florestal, agrária e ambiental, o engenheiro florestal é o profissional de fato especializado no estudo, gestão e uso sustentável de recursos florestais, com atuação desde esfera da conservação, proteção e recuperação de ecossistemas, ao planejamento, produção e avaliação do potencial de florestas nativas ou implantadas, ao manejo de produtos madeireiros e não madeireiros produzidos a partir das mais modernas concepções de sustentabilidade e que atendam a um mercado competitivo e cada vez mais exigente.
Diariamente na página oficial da Central Florestal, são registrados dezenas de comentários sobre a carreira de engenharia florestal, em partes com muito otimismo e positivas projeções, além de casos de sucesso e realização com a profissão, contudo, uma outra parte dos comentários, e certamente quase a maioria, variam de questionamentos sobre as questões salariais, mercado de trabalho e emprego, à alguns demasiadamente desestimulados ou frustrados com a suposta falta de oportunidades para os engenheiros florestais recém formados. Foi por conta disso, que se pensou em colocar este tema em um post, nomeadamente sobre as questões salariais do profissional engenheiro florestal, no Brasil.
A profissão de Engenheiro é regida pela Lei 4.950/A, de 1966, que regulamentou a jornada e remuneração dos profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Os engenheiros são, portanto, trabalhadores que contam com um Salário Mínimo Profissional (SMP) definido por lei, válido em todo o País. O SMP está vinculado ao salário mínimo vigente e varia de acordo com a jornada diária de trabalho. A Engenharia Florestal, especificamente, é regulamentada pela Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e Resolução nº 186, de 14 de novembro de 1969, que “Fixa as atribuições profissionais dos Engenheiros Florestais”.
De acordo com Guia de Profissões e Salários da Catho (2018), o salário médio de um engenheiro florestal é de R$ 5.655,30. Já o Guia de Empregos do site IG, lista em três categorias de médias salariais, sendo elas:
Ganho inicial (média mensal): R$ 3,8 mil
Ganho escalão intermediário (média mensal): R$ 5 mil
Ganho no auge (média mensal): Até R$ 20 mil
Entre outras funções que podem ser exercidas
por esse profissional, é possível encontrar as seguintes médias salariais, de
acordo com o Guia de Profissões e
Salários da Catho (2018):
Coordenador de meio ambiente: R$ 5.884,26
Supervisor de meio ambiente: R$ 4.401,76
Analista de sustentabilidade: R$ 4.409,26
Consultor ambiental: R$ 3.120,52
Analista ambiental: R$ 3.317,63
Gestor ambiental: R$ 3.045
Supervisor florestal: R$ 2.962,45
Coordenador de meio ambiente: R$ 5.884,26
Supervisor de meio ambiente: R$ 4.401,76
Analista de sustentabilidade: R$ 4.409,26
Consultor ambiental: R$ 3.120,52
Analista ambiental: R$ 3.317,63
Gestor ambiental: R$ 3.045
Supervisor florestal: R$ 2.962,45
No Serviço Público, de acordo com o site Concurseiro Florestal, a remuneração irá
variar, dependendo do órgão e da esfera de governo, foram analisados os 51
concursos abertos no ano de 2016, e percebeu-se que as remunerações para
o Engenheiro Florestal variaram de R$
816,95 a R$ 16.830,85. A média de remuneração levando em
consideração as 87 vagas disponibilizadas durante o ano 2016 foi de R$ 3.684,13. A média nos órgãos
federais foi de R$ 5.508,65, nos
órgãos estaduais R$ 9.858,25 e para
as prefeituras foi de R$ 2.701,85.
Ainda segundo o site especializado em concursos para engenheiros florestais, as
Prefeituras costumam
pagar menos que órgãos estaduais e federais, porém, a concorrência para
conquistar vaga é bem menor. Elas têm dificuldades de pagar o piso
salarial aos profissionais de nível superior, contudo acabam sendo a porta de
entrada de muitos Engenheiros Florestais no Serviço Público e muitas vezes,
a primeira
experiência profissional.
Órgãos
Estaduais, como
as Secretarias de Meio Ambiente, empregam muitos profissionais da área,
geralmente no cargo de Analista
Ambiental. Os ganhos iniciais geralmente passam dos R$ 5.000,00, variando entre os Estados. Já nos órgãos federais e ministérios como
IBAMA, INCRA, ICMBio, IBGE, as remunerações inicias estão entre R$5.000 e R$10.000.
Uma das maiores remunerações para
Engenheiro Florestal no serviço público é na carreira de Perito Criminal com
vencimentos iniciais acima de R$16.830,65.
Um Consultor Legislativo na
área ambiental, cargo que o Engenheiro Florestal também pode concorrer, recebe
salário inicial acima de R$ 25.000,00,
destaca o site Concurseiro Florestal.
A revista exame publicou em 2014 uma matéria intitulada
“os 20 profissionais mais bem pagos na
área ambiental”, que dividiu em cargos operacionais e gerenciais. Na tabela
abaixo destacam-se os 10 salários mais altos para cargos operacionais, dentre percebe-se que 3 cargos estão diretamente associados à
engenharia florestal:
CARGO (Cargos Operacionais)
|
SALÁRIO MÉDIO
|
Engenheiro Florestal
|
R$ 5.667,03
|
Engenheiro Ambiental
|
R$ 5.283,29
|
Policial Florestal e de Mananciais
|
R$ 3.837,26
|
Advogado Ambientalista
|
R$ 3.665,72
|
Engenheiro Florestal (área de silvicultura)
|
R$ 3.447,19
|
Consultor Ambiental
|
R$ 3.413,89
|
Engenheiro Sanitarista
|
R$ 2.951,31
|
Trainee de
Engenharia de Meio Ambiente
|
R$ 2.843,57
|
Técnico em
Segurança e Meio Ambiente
|
R$ 2.673,61
|
Assistente de
Engenharia do Meio Ambiente
|
R$ 2.538,42
|
Já os cargos a nível gerencial na área ambiental foram
descritos na seguinte ordem de salários. Destes, 4 cargos também estão associados
diretamente à engenharia florestal:
CARGO
|
SALÁRIO MÉDIO
|
Diretor de
Engenharia do Meio Ambiente
|
R$ 21.575,19
|
Gerente de
Engenharia do Meio Ambiente
|
R$ 11.801,37
|
Gerente de Engenharia Florestal
|
R$ 10.076,01
|
Gerente de Direito Ambiental
|
R$ 9.823,29
|
Coordenador de
Engenharia do Meio Ambiente
|
R$ 9.275,78
|
Coordenador de Direito Ambiental
|
R$ 8.527,03
|
Coordenador de Engenharia Florestal
|
R$ 7.760,43
|
Supervisor de
Engenharia do Meio Ambiente
|
R$ 6.692,80
|
Supervisor de Engenharia Florestal
|
R$ 6.247,16
|
Gerente de Produção e Operações Florestais
|
R$ 6.215,40
|
Sites
especializados em concursos e vagas de empregos, tais como Agrobase, publicam atualizações diárias de vagas
de empregos e concursos para engenheiros florestais em todo o Brasil, que podem ser consultados
pelos links abaixo:
(Vagas) Empregos Engenheiros Florestais: https://www.agrobase.com.br/oportunidades/vagas/emprego-engenharia-florestal/
(Editais) Concursos Engenharia Florestal: https://www.agrobase.com.br/oportunidades/vagas/emprego-engenharia-florestal/
A carreira de engenharia em geral, é uma das
que mais abrem leques de atuação, o que a torna também uma das mais populares
no Brasil. De acordo com o Conselho
Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) estipula que o país possui 600 mil engenheiros e que a cada ano,
há 40 mil novos formandos na área.
Há 10 anos, o Brasil possuía cerca de 13
mil engenheiros florestais formados, sendo que destes 8.000 mil possuíam registro nos concelhos, destaca matéria
veiculada pelo guia de carreiras do G1.
Em entrevista cedida à Central Florestal em 2017, o Presidente da Sociedade Brasileira dos Engenheiros Florestais (SBEF), o eng. florestal Gláuber Pinheiro, cita que estudo publicado pela SBEF, o número ideal de cursos de graduação em engenharia florestal é de 92 cursos, projeção estipulada com base no tamanho do território nacional, biomas existentes e a população de cada região. Atualmente são 71 cursos de graduação, distribuídos em 60 instituições de ensino superior. Gláuber Pinheiro destacou ainda que o mercado tem como absorver estes profissionais. Existe muita demanda para as atividades que podem ser realizadas por estes profissionais. O que falta é um maior conhecimento sobre a Engenharia Florestal por parte da sociedade, das instituições, dos empregadores. E falta fiscalização, tem muita gente exercendo nossas atividades sem conhecimento e habilitação para tal.
Em entrevista cedida à Central Florestal em 2017, o Presidente da Sociedade Brasileira dos Engenheiros Florestais (SBEF), o eng. florestal Gláuber Pinheiro, cita que estudo publicado pela SBEF, o número ideal de cursos de graduação em engenharia florestal é de 92 cursos, projeção estipulada com base no tamanho do território nacional, biomas existentes e a população de cada região. Atualmente são 71 cursos de graduação, distribuídos em 60 instituições de ensino superior. Gláuber Pinheiro destacou ainda que o mercado tem como absorver estes profissionais. Existe muita demanda para as atividades que podem ser realizadas por estes profissionais. O que falta é um maior conhecimento sobre a Engenharia Florestal por parte da sociedade, das instituições, dos empregadores. E falta fiscalização, tem muita gente exercendo nossas atividades sem conhecimento e habilitação para tal.
Dentre as engenharias, o site Love Mondays que apresenta dados das médias salariais de profissões, destaca a média de salários de 20 engenharias, das quais a engenharia florestal enquadra-se como uma das melhores remuneradas, de acordo com a listagem abaixo:
Engenheiro de Petróleo: R$ 15.126,00;
Engenheiro de Segurança do Trabalho: R$ 8.024,00;
Engenheiro de Minas: R$ 7.768,00;
Engenheiro Naval: R$
7.559,00;
Engenheiro Mecânico: R$ 7.546,00;
Engenheiro Civil: R$
7.325,00;
Engenheiro de Produção: R$ 7.312,00;
Engenheiro de Telecomunicações: R$ 7.080,00;
Engenheiro Eletricista: R$ 7.043,00;
Engenheiro Químico: R$ 7.009,00;
Engenheiro Agrícola: R$ 6.897,00;
Engenheiro de Software: R$ 6.648,00;
Engenheiro Industrial: R$ 6.571,00;
Engenheiro Mecatrônico: R$ 6.310,00;
Engenheiro Ambiental: R$ 6.234,00;
Engenheiro de Controle e Automação: R$ 5.992,00;
Engenheiro Florestal: R$ 5.966,00
Engenheiro Aeronáutico: R$ 5.526,00;
Engenheiro de Alimentos: R$ 4.878,00;
Engenheiro Sanitarista: R$ 4.628,00.
O cenário futuro das engenharias e a crise no Brasil
Até 2013, o saldo entre
os engenheiros com carteira assinada admitidos e desligados era positivo. A
partir de 2014, ano dos primeiros sinais da crise econômica, o número de
profissionais demitidos superou o de contratados, com 42 mil
engenheiros na fila do desemprego na soma de 2015, 2016 e acumulado de
2017 até agosto.
Em apenas quatros dos 27
estados brasileiros o número de engenheiros contratados foi maior do que o de
demitidos neste ano e, mesmo assim, com um saldo pequeno: Mato Grosso, Acre,
Tocantins e Amapá. O gráfico abaixo apresenta um panorama dos últimos 10 anos para a área de engenharia, com dados de contratações e demissões.
![]() |
Nos últimos 10 anos houve queda nas contratações, e um relativo aumento nas demissões (Fonte: Gazeta do Povo) |
Os dados do CAGED
(Cadastro Geral de Empegados e Desempregados), do Ministério do
Trabalho e Emprego, são compatíveis com a queda no número de ARTs
(Anotação de Responsabilidade Técnica). Em toda obra ou serviço que exige
acompanhamento de um engenheiro, o profissional é obrigado a recolher uma ART,
ou seja, um volume maior de ARTs denota um mercado de trabalho mais aquecido.
Das 64
modalidades da engenharia listadas pelo CAGED, apenas 13 estão com
saldo de contratações e demissões timidamente positivo em 2017, entre elas,
Engenharia de Tempos e Movimentos, Engenharia Civil na área de Saneamento,
Engenharia de Sistemas Operacionais de Computação, Engenharia de Pesca,
Engenharia Ambiental e Engenharia de Alimentos.
Nas tabelas abaixo
apresentam-se as engenharias onde mais contratou-se profissionais em 2017, as
em que mais foram demitidos e àquelas onde o saldo de contratações ainda é
timidamente positivo.
Os mais contratados
Engenheiro
Civil
|
4.975
|
Engenheiro
Eletricista
|
1.308
|
Engenheiro
de Produção
|
1.586
|
Engenheiro
Mecânico
|
1.163
|
Engenheiro
de Segurança do Trabalho
|
1.304
|
Engenheiro
Agrônomo
|
1.378
|
Engenheiro
de Controle de Qualidade
|
691
|
Engenheiro
Civil (Edificações)
|
560
|
Engenheiro
de Aplicativos em Computação
|
477
|
Engenheiro
Mecânico Industrial
|
316
|
Os mais demitidos
Engenheiro
Civil
|
-7.335
|
Engenheiro
Eletricista
|
-1.784
|
Engenheiro
de Produção
|
-1.719
|
Engenheiro
Mecânico
|
-1.551
|
Engenheiro
de Segurança do Trabalho
|
-1.507
|
Engenheiro
Agrônomo
|
-1.502
|
Engenheiro
de Controle de Qualidade
|
-1.018
|
Engenheiro
Civil (Edificações)
|
-895
|
Engenheiro
de Aplicativos em Computação
|
-519
|
Engenheiro
Mecânico Industrial
|
-510
|
Áreas em que o saldo é timidamente positivo
Engenheiro
de Tempos e Movimentos
|
53
|
Engenheiro
Civil (Saneamento)
|
52
|
Engenheiros
de Sistemas Operacionais em Computação
|
25
|
Engenheiro Florestal
|
13
|
Engenheiro
de Pesca
|
13
|
Engenheiro
de Alimentos
|
7
|
Engenheiro
Mecânico (Energia Nuclear)
|
6
|
Engenheiro
de Minas (Planejamento)
|
5
|
Engenheiro
Químico (Mineracão, Metalurgia, Siderurgia, Cimenteira e Cerâmica)
|
4
|
Engenheiro
Civil (Pontes e Viadutos)
|
2
|
Todos os dados
Admissões, demissões e saldo em 2017,
até agosto.
OCUPAÇÃO
|
ADMITIDOS
|
DESLIGADOS
|
TOTAL
|
Engenheiro
Civil
|
4.975
|
7.335
|
-2.360
|
Engenheiro
Eletricista
|
1.308
|
1.784
|
-476
|
Engenheiro
Mecânico
|
1.163
|
1.551
|
-388
|
Engenheiro
Civil (Edificações)
|
560
|
895
|
-335
|
Engenheiro
de Controle de Qualidade
|
691
|
1.018
|
-327
|
Engenheiro
Eletrônico
|
179
|
399
|
-220
|
Engenheiro
de Segurança do Trabalho
|
1.304
|
1.507
|
-203
|
Engenheiro
Mecânico Industrial
|
316
|
510
|
-194
|
Engenheiro
Químico (Petróleo e Borracha)
|
28
|
169
|
-141
|
Engenheiro
de Telecomunicações
|
177
|
312
|
-135
|
Engenheiro
de Produção
|
1.586
|
1.719
|
-133
|
Engenheiro
Agrônomo
|
1.378
|
1.502
|
-124
|
Engenheiro
Eletricista de Projetos
|
149
|
252
|
-103
|
Engenheiro
Mecânico Automotivo
|
190
|
289
|
-99
|
Engenheiro
Metalurgista
|
92
|
188
|
-96
|
Engenheiro
Químico
|
264
|
359
|
-95
|
Engenheiro
Civil (Transportes e Trânsito)
|
217
|
278
|
-61
|
Engenheiro
de Minas
|
131
|
183
|
-52
|
Engenheiro
Aeronáutico
|
109
|
156
|
-47
|
Engenheiro
de Materiais
|
49
|
93
|
-44
|
Engenheiro
de Aplicativos em Computação
|
477
|
519
|
-42
|
Engenheiro
Projetista de Telecomunicações
|
37
|
67
|
-30
|
Engenheiro
Naval
|
35
|
65
|
-30
|
Engenheiro
de Equipamentos em Computação
|
201
|
229
|
-28
|
Engenheiro
de Minas (Pesquisa Mineral)
|
12
|
40
|
-28
|
Engenheiro
de Minas (Projeto)
|
9
|
37
|
-28
|
Engenheiro
Civil (Aeroportos)
|
9
|
35
|
-26
|
Engenheiro
Civil (Estruturas Metálicas)
|
65
|
90
|
-25
|
Engenheiro
Eletrônico de Manutenção
|
53
|
78
|
-25
|
Engenheiro
Agrimensor
|
50
|
75
|
-25
|
Engenheiro
Agrícola
|
89
|
112
|
-23
|
Engenheiro
Cartografo
|
20
|
43
|
-23
|
Engenheiro
Químico (Utilidades e Meio Ambiente)
|
21
|
43
|
-22
|
Engenheiro
de Controle e Automação
|
178
|
199
|
-21
|
Engenheiro
Ambiental
|
253
|
271
|
-18
|
Engenheiro
de Redes de Comunicação
|
30
|
48
|
-18
|
Engenheiro
Eletrônico de Projetos
|
54
|
68
|
-14
|
Engenheiro
Químico (Industria Quimica)
|
69
|
79
|
-10
|
Engenheiro
de Minas (Processo)
|
6
|
13
|
-7
|
Engenheiro
Eletricista de Manutencao
|
164
|
170
|
-6
|
Engenheiro
Mecatronico
|
56
|
62
|
-6
|
Engenheiro
de Minas (Lavra a Ceu Aberto)
|
4
|
10
|
-6
|
Engenheiro
Civil (Hidraulica)
|
24
|
29
|
-5
|
Engenheiro
Civil (Ferrovias e Metrovias)
|
22
|
27
|
-5
|
Engenheiro
Civil (Rodovias)
|
220
|
223
|
-3
|
Engenheiro
de Riscos
|
12
|
15
|
-3
|
Engenheiro
Civil (Tuneis)
|
3
|
6
|
-3
|
Engenheiro
Civil (Hidrologia)
|
6
|
8
|
-2
|
Engenheiro
Civil (Geotecnia)
|
38
|
39
|
-1
|
Engenheiro
Quimico (Papel e Celulose)
|
14
|
15
|
-1
|
Engenheiro
de Minas (Beneficiamento)
|
9
|
9
|
0
|
Engenheiro
de Manutencao de Telecomunicações
|
15
|
14
|
1
|
Engenheiro
Civil (Pontes e Viadutos)
|
16
|
14
|
2
|
Engenheiro
Civil (Portos e Vias Navegaveis)
|
11
|
9
|
2
|
Engenheiro
de Minas (Lavra Subterranea)
|
3
|
1
|
2
|
Engenheiro
Quimico (Mineracao, Metalurgia, Siderurgia, Cimenteira e Ceramica)
|
13
|
9
|
4
|
Engenheiro
de Minas (Planejamento)
|
9
|
4
|
5
|
Engenheiro
Mecanico (Energia Nuclear)
|
11
|
5
|
6
|
Engenheiro
de Alimentos
|
72
|
65
|
7
|
Engenheiro Florestal
|
217
|
204
|
13
|
Engenheiro
de Pesca
|
33
|
20
|
13
|
Engenheiros
de Sistemas Operacionais em Computação
|
282
|
257
|
25
|
Engenheiro
Civil (Saneamento)
|
155
|
103
|
52
|
Engenheiro
de Tempos e Movimentos
|
97
|
44
|
53
|
TOTAL
|
18.040
|
23.972
|
-5.932
|
Com base nos dados apresentados, percebe-se que o
cenário para engenharia florestal, neste atual momento de crise, não
configura-se como um dos piores, uma vez que apresenta taxas de contratações e demissões relativamente equilibradas, e ainda sim com um saldo positivo de contratações.
É possível que a retomada da economia, quando vier de forma consistente, deve reaquecer o mercado de engenharia, trazer de volta os investimentos em infraestrutura, logística, tecnologia, meio ambiente, e consequentemente, aumentar a demanda por engenheiros de várias modalidades. Contudo, alguns efeitos negativos da crise vão permanecer no mercado de trabalho, tanto para empresas quanto para profissionais.
É preciso colocar-se em condição de resiliência e determinação para enfrentar as dificuldades profissionais atuais e que estão por vir, de tal forma seguir em frente com confiança, mais qualificação, trabalho dobrado e cada vez mais pautado em qualidade e inovação, de modo a garantir à engenharia florestal sua capacidade de provê aumento de produção por ganho em produtividade, para o setores público e privado.
É possível que a retomada da economia, quando vier de forma consistente, deve reaquecer o mercado de engenharia, trazer de volta os investimentos em infraestrutura, logística, tecnologia, meio ambiente, e consequentemente, aumentar a demanda por engenheiros de várias modalidades. Contudo, alguns efeitos negativos da crise vão permanecer no mercado de trabalho, tanto para empresas quanto para profissionais.
É preciso colocar-se em condição de resiliência e determinação para enfrentar as dificuldades profissionais atuais e que estão por vir, de tal forma seguir em frente com confiança, mais qualificação, trabalho dobrado e cada vez mais pautado em qualidade e inovação, de modo a garantir à engenharia florestal sua capacidade de provê aumento de produção por ganho em produtividade, para o setores público e privado.
Com ou sem crise, a Engenharia
Florestal é uma das mais belas, importantes e necessárias profissões do
planeta, principalmente no Brasil, rico e demasiado em florestas
nativas e plantadas, biodiversidade e riquezas naturais, solos produtivos e clima ideal para o fomento ao setor florestal. Entretanto, ainda falta muito para que a Engenharia
Florestal seja respeitada e esteja no patamar que merece. É por conta disso que
se faz importante a participação e contribuição de todos os Engenheiros
Florestais do país, para que em conjunto a classe consiga cumprir esta missão, colocando a
Engenharia Florestal como elemento fundamental para o desenvolvimento de nosso
país e em benefício de toda a população.
Se faz necessário sobretudo a maior participação dos engenheiros florestais nas entidades representativas, tais como no sistema CONFEA/CREA, nas Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal nos estados, assim com nas associações estaduais e demais grupos da classe que possam de alguma maneira representativa defender direitos, atribuições e lutar por causas em prol do fortalecimento da engenharia florestal brasileira.
Se faz necessário sobretudo a maior participação dos engenheiros florestais nas entidades representativas, tais como no sistema CONFEA/CREA, nas Câmaras Especializadas de Engenharia Florestal nos estados, assim com nas associações estaduais e demais grupos da classe que possam de alguma maneira representativa defender direitos, atribuições e lutar por causas em prol do fortalecimento da engenharia florestal brasileira.
Referências utilizadas
Revista Exame:
https://exame.abril.com.br/carreira/os-20-profissionais-mais-bem-pagos-na-area-ambiental/
Guia da Carreira:
www.guiadacarreira.com.br
Concurseiro Florestal:
https://www.concurseiroflorestal.com.br/
Guia de Profissões IG (Ultimo
Segundo): http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/guia-de-profissoes/engenharia-florestal/4ee0a72451881c5a34000017.html
Guia de Carreiras G1:
http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL208864-5604,00-BRASIL+POSSUI+CERCA+DE+MIL+ENGENHEIROS+FLORESTAIS.html
Primeiro parabenizo à equipe da Central Florestal (CF) pela bela e importante matéria. São dados e informações de grande valia para os profissionais engenheiros florestais, principalmente para os recém formados que buscam ingressar no mercado de trabalho.
ResponderExcluirAcredito muito na Engenharia Florestal e pretendo cada vez mais defende-la, pois seus princípios e objetivos como profissão para servir à humanidade são essenciais.
Todos desejamos e oramos para que o mercado de vagas de emprego cresça novamente, abrindo oportunidades para os diversos profissionais.
No mais desejo à equipe da CF que continuem com o ótimo trabalho que vem fazendo de servir aos amantes da Ciência Florestal com um conteúdo de boa qualidade. Tenham sempre sucesso.
Grande abraço.
Excelente matéria sobre os salários pagos aos Engenheiros Florestais, no Brasil! Parabéns!!!!! Que os novos Engenheiros Florestais, formandos em 2018, saibam se valorizar e valorizar a nossa profissão.
ResponderExcluirestá atualizada ?
ResponderExcluirO CREA é um conselho de merda.
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