A
Suzano Papel e Celulose iniciou a colheita de eucalipto para abastecer a
unidade industrial de Imperatriz, no Maranhão. A nova unidade, cujo
início da operação está programado para o quarto trimestre deste ano,
terá capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose.
Hoje, são 11 máquinas trabalhando em três turnos, 24 horas por dia, na
Fazenda Planalto, localizada na cidade de Governador Edson Lobão.
Como
parte das aulas práticas do Curso de Formação de Operadores de Máquinas
Florestais, em andamento em Imperatriz, Açailândia, Cidelândia e Vila
Nova dos Martírios, a colheita é realizada por cerca de 60 alunos em
treinamento. “Essa madeira já vai para o nosso estoque, que será usado
no início da fabricação de celulose em Imperatriz”, explica Júlio Cesar
Ohlson, Diretor Florestal da Suzano Papel e Celulose no Maranhão. Essa
colheita inicial, chamada de módulo escola, vai até junho, quando está
programado o início do módulo operacional no município Vila Nova dos
Martírios.
A
base florestal do projeto do Maranhão será composta por aproximadamente
68% de plantios próprios e de 32% de plantios de eucalipto do Programa
Vale Florestar e de outros produtores locais, na forma de parcerias
florestais. Serão necessários 154 mil hectares plantados para atender a
fábrica. Os investimentos florestais previstos são de cerca de US$ 575
milhões.
Formação de pessoas
A
Suzano Papel e Celulose formará 240 pessoas no Curso de Formação de
Operadores de Máquinas Florestais no Maranhão, sendo 200 para trabalhar
com equipamentos de colheita e 40 para operar as gruas do pátio de
madeira da unidade industrial. As aulas têm duração de quatro meses,
sendo metade em sala de aula e os outros dois meses no campo. Cada
participante recebe uma bolsa auxílio de R$ 650, além de alimentação e
transporte para o campo. Atualmente, estão em andamento turmas nos
municípios Imperatriz, Açailândia, Cidelândia e Vila Nova dos Martírios.
As
primeiras turmas se formam no início deste mês e no mesmo período começa
o processo seletivo para a contratação dos operadores que trabalharão
na Suzano. A expectativa é de que os primeiros contratados sejam
admitidos no começo de junho.
*Com informações da Socidade de Investigações Florestais
Atualmente o nome SUZANO ainda vem causando muitas discussões em Imperatriz - MA, grande parte da população ainda possui dúvidas sobre os impactos que essa pode vir causar ao município e demais zonas cotadas como área sob influência da presença dessa fábrica. A empresa em si, continuamente busca convencer a população que sua presença trará mais benefício do que malefício, sendo o último, mínimo possível, onde é frisada a eco-eficiência da fábrica. É válido ressaltar, também, que a empresa busca formar parcerias nessas zonas de impacto, posso citar como exemplo a relação dela com as universidades, em participação de eventos inerentes à parte ambiental, ou de outras maneiras que possam vir a somar para ambas as partes, salientando que no Centro de Estudos Superiores de Imperatriz da Universidade Estadual do Maranhão ( CESI/UEMA ) encontra-se, atualmente, o único curso de Engenharia Florestal do Maranhão, onde é possível que alguns de seus acadêmicos venham a fazer parte da grade de funcionários Suzano.
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